Nomadismo e sedentarismo 5ºano - Desenvolvimento da agricultura e das primeiras cidades - Plano de aula BNCC EF05HI01, EF05HI03

AULA PRONTA PARA BAIXAR E SALVAR

Duração: 2 aulas

Nesta sequência didática, os alunos estudarão fatores fundamentais para a compreensão da civilização atual: o desenvolvimento da agricultura e das primeiras cidades. A passagem do nomadismo para o sedentarismo é, certamente, uma das principais mudanças da história da humanidade, pois estabeleceu as bases para a formação das primeiras cidades.

Objetivos de aprendizagem
O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos
(EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado.

O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos
(EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos.

Recursos e materiais necessários

• Lousa e giz (ou quadro e caneta);

• Lápis preto nº 2;

• Cadernos para anotação;

• Mapa-múndi (físico ou projeção do mapa);

• Blocos autoadesivos;

• Laboratório de informática ou biblioteca.

Desenvolvimento

Aula 1 – Nômades e sedentários
Duração: 40 minutos
Organização dos alunos: em duplas

Selecione previamente algumas fontes de pesquisa sobre nomadismo e sedentarismo para que sejam usadas pelos alunos. Podem ser livros ou sites confiáveis da internet.

EF06HI02 - História da unidade escolar - Plano de aula BNCC - Aula pronta de História 6ºano

AULA PRONTA PARA BAIXAR E SALVAR

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Compreender os diferentes tipos de fontes históricas que fazem parte do dia a dia escolar.
• Analisar a periodização das fontes históricas presentes na escola.
• Reconhecer a importância da conservação das fontes históricas na escola.

OBJETO DE CONHECIMENTO
Formas de registro da história e da produção do conhecimento histórico

HABILIDADE
EF06HI02:
Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedades e épocas distintas.

PLANEJAMENTO DAS AULAS

Aula 1

Nesta aula os estudantes deverão realizar entrevistas com funcionários da escola a fim de verificar o que eles conhecem da história da instituição. O objetivo é sensibilizar a turma sobre a produção das fontes históricas e da memória na escola. Para isso, divida-os em duplas e peça que sigam o roteiro a seguir em suas entrevistas:

1. Qual é seu nome completo?

2. Qual é a sua idade?

3. Há quanto tempo você trabalha na escola?

4. Você conhece alguma história da escola que seja inesquecível? Qual?

5. Você conhece alguma história bem antiga sobre nossa escola? Como é?

6. Você sabe por que a nossa escola tem esse nome?

7. Você sabe se há algum lugar onde existam guardados documentos antigos sobre nossa escola? Que lugar é esse? Que tipos de documentos são guardados lá e por quê?

EF15LP18, EF05LP09 Atividade - Descritor 5 - Interpretação 5ºano - Cultura africana - Gênero regras de jogo (PDF e gabarito)

ATIVIDADE PRONTA EM PDF PARA BAIXAR E SALVAR

GABARITO E ORIENTAÇÕES 

D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).

Em alguns gêneros multissemióticos, como as histórias em quadrinhos e os cartuns, a presença de imagens e outros recursos gráficos contribuem para a construção dos sentidos do texto, a qual decorre da relação que se estabelece entre as linguagens (verbais e não verbais). Dessa forma, tanto a linguagem verbal quanto a não verbal são importantes para a compreensão textual e devem ser analisadas na relação que se estabelece. O gênero escolhido para o estudo do descritor é a regra de jogo. Assim, reconhecer a importância de imagens e outros recursos gráficos nas regras de jogo e realizar leituras significativas desses elementos favorecem o desenvolvimento da competência leitora e contribuem para que o descritor 5 e as habilidades EF15LP18 e EF05LP09 da BNCC sejam contempladas.

Habilidades da BNCC

EF15LP18: Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.
EF05LP09: Ler e compreender, com autonomia, textos instrucionais de regras de jogo, entre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.

Conto 5ºano - Tipos de narrador - Elementos da narrativa EF35LP29 - Atividade em PDF com gabarito

ATIVIDADE PRONTA EM PDF PARA BAIXAR E SALVAR

O texto que você vai ler a seguir conta a história de um inesperado acontecimento mágico. Esse evento representará um grande desafio na vida das personagens. 

Havia certa vez um homem que tinha sete filhos, e, por último, teve uma filha. Embora a menininha fosse bastante bonita, era tão fraca e miúda que todos julgaram que não fosse viver, resolvendo de pronto batizá-la.
Então o pai mandou um dos filhos correr até a fonte para trazer um pouco d’água para o batismo, mas os outros seis foram correndo com ele. Cada um queria ser o primeiro a pegar a água, e estavam todos com tanta pressa, que deixaram suas jarras caírem no poço. Assim, lá ficaram de pé como tolos, olhando um para o outro sem saber o que fazer […]. Nesse meio tempo, o pai ficou inquieto e não podia imaginar o que fazia os jovens demorarem tanto.
“Certamente” — pensou — “os sete se distraíram com algum jogo ou brincadeira.”
Mas depois de esperar bastante e os filhos não retornarem, o pai enfureceu-se e desejou que os sete se transformassem em corvos. Mal havia esbravejado o seu desejo, quando ouviu um crocitar sobre a sua cabeça, e, olhando para cima, avistou sete corvos pretos voando e revoando em círculos. O pai, embora arrependido ao ver o seu desejo realizado, não via como o feito pudesse ser desfeito, e se consolou como pôde pela perda dos sete filhos com a sua querida filhinha, que logo tornou-se mais forte e cada dia mais bonita.
Por um longo tempo ela não soube que tivera irmãos, pois seu pai e sua mãe cuidavam para não falar neles em sua presença. Mas um dia, por acaso, ela escutou algumas pessoas neles falarem.
— Sim — diziam —, ela é de fato bela, mas ainda assim é uma pena que os seus irmãos tenham se perdido por sua causa.
Então a menina muito sofreu. Correu até o pai e a mãe, perguntando se um dia tivera irmãos e o que acontecera a eles. Aí os pais não mais ousaram esconder-lhe a verdade; mas lhe explicaram ter sido a vontade dos céus, e que o seu nascimento fora apenas uma causa inocente de toda a história. Mas a menininha, depois disso saber, sofria e sofria todos os dias, tristemente, e se julgava na obrigação de fazer o que pudesse para trazer de volta os irmãos. E não mais teve descanso e nem paz, até que por fim um dia fugiu, partindo mundo afora ao encontro dos irmãos para libertá-los onde quer que pudessem estar e custasse o que custasse.

Atividade habilidade EF35LP26 - Causo - Interpretação 5ºano


ATIVIDADE PRONTA EM PDF PARA BAIXAR E SALVAR

1. Leia o causo O defunto vivo, de Jair Kobe.

Dica: não interrompa a leitura, mesmo que desconheça o significado de algumas palavras, pois elas podem ser compreendidas pelo contexto.

O defunto vivo

Este causo aconteceu em uma cidadezinha do interior gaúcho.
Era tão nanica a cidade, que chamavam o prefeito de síndico.
No comércio local, destacavam-se o Bolicho do seu Antenor, estabelecimento que abastecia a cidade com tudo que se possa imaginar, e o velho caminhão do Genésio, que fazia os carretos para a cidade vizinha.
Dizia-se que o veículo era tão antigo que, se por acaso não estivera no dilúvio, pelo menos atolara as rodas no lamaçal.
Nem funerária a cidade tinha. Por isso, quando alguém batia as botas, costumavam contratar o Genésio, para buscar o caixão na cidade vizinha, com seu velho caminhão.
Certa feita, vinha pela estrada o Genésio em seu caminhão, com uma fúnebre encomenda na caçamba, quando um vivente fez sinal, pedindo carona. O Genésio parou.
— Bom dia, tchê! Se tu não te incomodas de ir na carroceria, junto ao caixão, podes subir que te levo de bom grado.
O chiru disse que não tinha importância, pois estava apressado. Agradeceu a gentileza e trepou no caminhão, mais faceiro que mosca em tampa de xarope. E assim a viagem prosseguiu.
Nisto começa uma chuvarada, daquelas que molham até a alma.
O bagual, que viajava ao relento, não tendo onde se abrigar da chuva, vendo o caixão dando sopa, achou boa ideia deitar-se dentro dele, fechando a tampa, para melhor abrigar-se. Com o balanço da viagem, logo cochilou.
Mais na frente, outro vivente pediu carona. O Genésio falou:
— Se tu não te importas de viajar com o outro que está lá em cima, podes subir.
O segundo homem subiu no caminhão. Embora achasse desagradável viajar na companhia de um defunto em seu paletó de madeira, era melhor que andar a pé até o vilarejo.
De tempos em tempos, novos caronas subiam na carroceria, sentando-se respeitosos em silêncio, em volta do caixão.
E assim prosseguia o velório ambulante, rumo ao povoado, mais devagar que tartaruga grávida.
Avizinhando-se da cidadezinha, ao passar num buraco da estrada, um tremendo solavanco sacudiu o caixão, despertando o dorminhoco que se escondera da chuva dentro dele.
Levantando devagarinho a tampa do caixão e pondo a palma da mão para fora, o gaudério fala em voz alta:
— Tchê! Já parou a chuvarada?
Foi um corre-corre! O povo apertou o passo, partindo dali mais ligeiro que cavalo de parteira. Não ficou um único corajoso em cima do caminhão. Dizem que tem gente correndo até hoje.