Plano de aula de português 6ºano - Ortografia (BNCC)

Grupo com postagens de atividades prontas e gratuitas de Língua Portuguesa


Campos:
Todos

Eixos:
Análise linguística
Semiótica
Oralidade

Competência geral:
4.
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

Competência específica:
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, aos (às) interlocutores (as) e ao gênero do discurso/gênero textual.

Objeto de conhecimento:
Fono-ortografia (regularidades e irregularidades).

Resumo da sequência:
Serão desenvolvidas duas atividades para o ensino da ortografia, partindo-se de diagnóstico dos saberes dos (as) estudantes em relação à norma ortográfica.

Objetivos:

  • Refletir sobre a grafia correta das palavras, conscientizando os (as) estudantes de seus saberes e suas fragilidades, de maneira a conhecer os aspectos em que é preciso ter mais atenção no momento da escrita.
  • Participar de atividade de construção de regras e/ou familiarização delas com procedimentos de consulta a fontes confiáveis.
  • Analisar palavras cuja grafia pode induzir a erros, inferindo as regras/os princípios gerativos e fazendo anotações que auxiliem na escrita correta.
  • Anotar as constatações e as regularidades descobertas e as do próprio processo de aprendizagem, de modo a ampliar o autoconhecimento.

Organização da turma:
Os (As) estudantes serão organizados (as) em roda, individualmente, em grupos e no coletivo.

Materiais:
Cartolina e pincel atômico (canetão) para elaboração dos cartazes de sistematização.
Caderno para registro das descobertas e das análises realizadas.

Duração:
3 aulas.

APRESENTAÇÃO 
Graças aos avanços das pesquisas, hoje se tem clareza de que a informação sobre a existência de erro ortográfico na palavra, ou mesmo o estudo da regra a seu respeito, nem sempre ajuda a saber o que fazer para não errar mais, dadas as diferenças na natureza dos erros de grafia que são cometidos pelos (as) estudantes. Nesse sentido, é importante o ensino reflexivo de ortografia e conhecer a natureza do erro para pensar uma forma de intervir para que ele não ocorra mais. Assim, esta sequência didática foi elaborada para, em um primeiro momento, diagnosticar os saberes e os não saberes dos (as) estudantes e, em seguida, oferecer algumas possibilidades de trabalho de ensino e de aprendizagem.

RELAÇÃO COM A BNCC

A proposta desta sequência favorece as seguintes habilidades da BNCC do componente curricular de Língua Portuguesa:

(EF06LP11) Utilizar, ao produzir texto [...], regras ortográficas, pontuação etc.

(EF67LP23) Respeitar os turnos de fala, na participação em conversações e em discussões ou atividades coletivas, na sala de aula e na escola e formular perguntas coerentes e adequadas em momentos oportunos em situações de aulas, apresentação oral, seminário etc.

(EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo às convenções da língua escrita.

METODOLOGIA
A metodologia, compreendida como ferramenta fundamental do trabalho, pressupõe um (a) estudante ativo (a) e participativo (a). Sendo assim, as propostas de atividades buscam levar os (as) estudantes à interlocução, tanto no espaço das aulas desta sequência quanto fora dele, nos momentos de finalização dos trabalhos. A aprendizagem, portanto, acontece por aproximações sucessivas com base na ação, na reflexão e na interação entre os (as) estudantes e o (a) professor (a), tendo como objeto de estudo a língua e a linguagem, materializadas nos textos que constituem unidade de base dos estudos propostos. 

DESENVOLVIMENTO

AULA 1
Apresentação da sequência – Ditado diagnóstico

Conteúdos específicos:

  • Diagnóstico da competência de grafar corretamente as palavras.
  • Ortografia: regularidades contextuais.
  • Autoconsciência do próprio processo de aprendizagem.
Recursos didáticos:
Folha com pauta para registro do ditado.
Caderno para registro dos saberes e de lembretes sobre a ortografia.

Gestão dos (as) estudantes:
Estudantes dispostos (as) em roda, inicialmente, para uma conversa coletiva, e depois em situação individual, para escrita do texto ditado pelo (a) professor (a).

Habilidades:
(EF67LP23); (EF67LP32)

Encaminhamento

1. Organizados (as) em roda de conversa, inicie a aula perguntando aos (às) estudantes sobre as facilidades e as dificuldades que têm na escrita correta das palavras. Explique-lhes que alguns dos erros que cometem ocorrem porque faltam a eles (as) algumas informações importantes sobre como perceber a complexidade do sistema ortográfico, por exemplo, se há regularidades e irregularidades, ou seja, situações em que se pode generalizar um mesmo princípio e outras em que isso não é possível, de modo que tenham conhecimento de boas estratégias para aprender cada vez mais a ortografia da nossa língua. 

O autoconhecimento, isto é, a consciência do tipo de erro que cometem e dos saberes que já possuem, contribui para que os (as) estudantes saibam o que já é conhecimento real e percebam a importância de um estudo reflexivo da ortografia, além de terem clareza dos aspectos em que precisam melhorar e/ou ficar mais atentos a regras e/ou contextos de uso. Verifique se eles (as) sabem o que é ortografia e, se for o caso, ajude-os (as) a compreender o conceito. 

2. Explique aos (às) estudantes que eles (as) vão realizar uma série de atividades para aprender a escrever conforme a convenção ortográfica da nossa língua. Fale sobre a proposta do ditado diagnóstico, comentando a importância dessa tarefa para o planejamento e a realização de atividades que os (as) ajude, de fato, a aprender mais. Esclareça como será feito o ditado e oriente-os (as) a ficar bastante atentos (as).

3. Antes da aula, selecione um trecho de um texto que os (as) estudantes já tenham lido ou ouvido e proceda da seguinte maneira:

a) Leia o texto certificando-se de que todos(as) o compreenderam bem. Entregue uma folha para registro do ditado. Dite o texto sem escandir as palavras ou enfatizar determinados trechos, ou seja, dite trechos maiores com o mínimo de sentido, seguindo as indicações das barrinhas (/), conforme mostra o texto sugerido a seguir, ou produza as indicações em um texto de sua escolha. 

Minsk

Quando Tio Severino / voltou da fazenda, / trouxe para Luciana / um periquito. / Não era / um cara-suja ordinário, / de uma cor só, / pequenino e mudo. / Era um periquito grande, / com manchas amarelas, / andava torto, / inchado, e fazia: / — Eh! Eh! / Luciana recebeu-o, / abriu muito / os olhos espantados, / estranhou que / aquela maravilha / viesse dos dedos / curtos e nodosos / de tio Severino, / deu um grito selvagem, / mistura de admiração / e triunfo. / Esqueceu os agradecimentos, / meteu-se no corredor, / atravessou a sala de jantar, / chegou à cozinha, / expôs à cozinheira / e a Maria Júlia / as penas verdes e amarelas / que enfeitavam / uma vida trêmula. / A cozinheira / não lhe prestou atenção, / Maria Júlia franziu os beiços pálidos / num sorriso desenxabido. / Luciana desorientou-se, / bateu o pé, / mas receou estragar / o contentamento, desdenhou incompreensões, / afastou-se com a ideia / de batizar o animalzinho / [...].

RAMOS, Graciliano. Minsk. Rio de Janeiro: Galerinha Record, 2013. p. 7-8. [Fragmento].

Dite, também, a pontuação, visto que a atividade tem por objetivo diagnosticar apenas a ortografia das palavras. Combine com os (as) estudantes que o texto será repetido quantas vezes for preciso, mas sempre mais de uma palavra por vez, e não palavra por palavra. Esse procedimento é importante, pois evita mal-entendidos, na medida em que as palavras são ouvidas com um mínimo de contexto, em vez de isoladas.

b) Após a atividade, recolha as folhas dos (as) estudantes e proceda à análise dos erros e dos acertos, tratando o erro de forma construtiva, como possibilidade de diagnóstico para o avanço da turma, com atenção maior aos (às) estudantes que cometem muitos equívocos quanto às convenções ortográficas em suas escritas. Faça anotações em uma tabela, conforme o modelo a seguir. Veja também as informações que segue à tabela.


A classificação proposta por MORAIS (1999, p. 27) apresenta as categorias:
 
a) Irregulares: casos em que não há regras: a disputa do L e H em palavras como família e mulher; o som do S (seguro, cidade); o som do G (girafa, jiboia); o som do Z (casa, exame, zebra); o som do X (exame, enxame) etc.
b) Regulares diretas: grafias de P e B, T e D, F e V que causam trocas frequentes no início da alfabetização – não foram objeto de análise nesta sequência didática.
c) Regulares contextuais: o contexto em que a letra será utilizada – se no começo, no meio, no final da palavra; entre vogais; antes ou depois de determinadas consoantes – é que vai definir que letra usar, como é o caso do M/N e do C/QU.
d) Regulares morfológico-gramaticais: a compreensão da classe gramatical da palavra ajuda a compreender como grafá-la. Palavras que se formam por derivação e na flexão de verbos, como os adjetivos que indicam lugar de origem (congolesa, portuguesa), são grafadas com S. Verbos na 
3a pessoa do plural do pretérito perfeito ou do futuro do presente permitem saber se terminarão com AM ou ÃO, respectivamente.

A ortografia é uma convenção da escrita. O processo de compreensão das relações grafema/fonema para escrever corretamente é um dos objetivos de ensino e aprendizagem que se inicia no 2º ano do Ensino Fundamental I. Essa compreensão vai se construindo no (a) estudante ao longo dos anos, estendendo-se para o início do Ensino Fundamental II. Ao final desse ciclo, espera-se que os (as) estudantes estejam escrevendo convencionalmente textos de diferentes gêneros, uma vez que vão se familiarizando tanto com as regularidades quanto com as irregularidades do nosso sistema de escrita. 
Escrever ortograficamente também impacta na construção da proficiência leitora, pois essa compreensão permite ampliar a fluência leitora, uma vez que, entendendo como a palavra é grafada, pode-se ampliar o olhar, lendo mais de uma palavra a cada vez, sem paradas para decodificar determinados segmentos.
De acordo com a pesquisa de estudiosos no assunto, o caminho para o ensino da ortografia nem sempre passa por decorar a grafia das palavras: alguns dos erros, classificados por eles em “regulares”, devem ser aprendidos pela análise e pela reflexão, enquanto os considerados “irregulares” devem ser aprendidos pela exercitação até que a grafia seja memorizada. 
Além disso, é imprescindível ter claro o diagnóstico dos conhecimentos dos (as) estudantes, sabendo distinguir quando se trata de questões relacionadas à não compreensão da ortografia e do sistema de escrita. É comum estudantes chegarem no Ensino Fundamental II com questões de ortografia a serem tematizadas e os (as) professores (as) os (as) considerarem não alfabetizados.
Outra importante orientação é permitir, nas situações de ensino e de aprendizagem, a explicitação e o registro dos conhecimentos construídos pelos (as) estudantes. Para saber mais sobre essa pesquisa, consulte um resumo da classificação dos erros ortográficos proposta pelo especialista Artur Gomes de Morais em reportagem da revista Nova Escola, disponível em:

4. Feita a análise dos erros, selecione os que são mais frequentes para organizar suas intervenções, que poderão ser feitas por meio de pesquisa e de estudos das regularidades para a descoberta das regras ou dos princípios gerativos da escrita correta, ou por exercitação, caso opte por trabalhar com as irregularidades. Essas intervenções poderão ser diluídas ao longo do semestre. Contudo, há dois tipos de atividade que contribuem para instalar a dúvida ortográfica e ajudar os (as) estudantes a escrever cada vez mais convencionalmente: o ditado interativo e a leitura com focalização.

5. Separe um momento de uma de suas aulas para descobrir com os (as) estudantes os saberes que eles (as) possuem em relação à ortografia da língua portuguesa e o que ainda precisam saber, retomando que, ao longo do 6º ano, eles (as) vão participar de atividades para aprender o que é necessário.


AULA 2
Leitura com focalização

Conteúdos específicos:
Ortografia: regularidades contextuais e irregularidades.
Tomada de notas para estudo.

Recursos didáticos:
Computador e projetor.
Livro do (a) estudante (com o texto selecionado) ou textos impressos. 

Gestão dos (as) estudantes:
Estudantes dispostos (as) em duplas com saberes próximos, considerando que farão uma parte da atividade coletivamente e outra em duplas.

Habilidades: 
(EF67LP23); (EF67LP32) 

Encaminhamento

1. A atividade tem o objetivo de desenvolver uma ação reflexiva sobre a ortografia, interiorizando dúvidas e refletindo sobre elas. A leitura com focalização pode ser realizada de modo permanente na sala de aula, com a utilização de textos diversos, tanto literários como de outros campos.

2. Selecione um texto que já tenha sido lido anteriormente pelos (as) estudantes. Projete o texto para eles (as) a fim de facilitar a análise coletiva. Esclareça que você ou um (a) estudante fará a leitura do texto e que, em duplas, eles (as) devem dizer quais palavras consideram difíceis de escrever ou que geram dúvidas na hora de grafar, destacando-as no texto e copiando-as no caderno. Oriente as duplas a pensar na complexidade da convenção ortográfica e a refletir sobre as dúvidas que surgirem no momento de grafar determinada palavra. 

3. Ao indicarem as palavras, solicite aos (às) estudantes que expliquem por que acham que a escrita causaria dúvida, apontem qual ou quais erros poderia (m) aparecer e como justificariam as dúvidas que surgiram, convidando para essa tarefa uma dupla por vez. Realize o registro da reflexão, preservando as formulações originais deles (as) e o modo como conseguem justificar o possível erro. No caso das regularidades, as regras podem, obviamente, ajudar na escrita correta, mas não é necessário que todas as regras sejam discutidas, o que seria bastante improdutivo. No entanto, a anotação de algumas delas pode auxiliar no momento da grafia de determinadas palavras. A atividade de releitura não deve se estender por muito tempo, visto que se trata de refletir sobre erros e, por conseguinte, pensar sobre a grafia correta.  

4. Após a discussão e a reflexão coletiva da turma, realize o registro conforme a tabela acima, com erros supostamente cometidos, com base na releitura hipotética de um trecho da biografia do pintor Renoir. 
No final, solicite aos (às) estudantes que copiem este trecho:

Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) foi um pintor impressionista francês. O Impressionismo é um movimento artístico que rompe com a tradição de fazer arte como crítica social e retrato fiel da realidade. Na pintura, o impressionismo se caracteriza pela valorização da experiência com os efeitos de luz e cor, das impressões de um momento perdido no tempo. As imagens têm contornos pouco definidos, compostas essencialmente de “manchas” claras de tinta. Seus temas mais comuns são as paisagens em geral, os salões de festas, retratados com cores claras, com destaque para o jogo de luz.

Veja a seguir um exemplo de registro que poderá ser produzido pelos (as) estudantes e por você.


AULA 3
Ditado interativo: uma atividade privilegiada para refletir sobre as convenções da escrita

Conteúdos específicos:
Ortografia: palavras irregulares
Tomada de notas para estudo

Recurso didático:
Texto selecionado com palavras irregulares destacadas para o (a) professor (a). 

Gestão dos (as) estudantes:
Inicialmente, dispostos (as) em grupos e depois coletivamente.

Habilidades:
(EF06LP11); (EF67LP23); (EF67LP32) 

Encaminhamento

1. Esta atividade é importante para ensinar ortografia. Para desenvolvê-la, é preciso selecionar, entre as dúvidas e os desvios ortográficos mais presentes nas produções da turma, aqueles que serão priorizados na reflexão do dia. O objetivo é refletir sobre a escrita correta. No momento inicial, os (as) estudantes, organizados em pequenos grupos, vão discutir as dúvidas relativas ao primeiro parágrafo ditado, por exemplo, e, em um momento posterior, a reflexão será coletiva, tendo em vista que a grafia correta deverá surgir dessa reflexão. 

2. Para realizar a atividade, alguns procedimentos são importantes:
a) Selecionar um texto conhecido dos (as) estudantes com uma boa amostragem das dificuldades ortográficas que precisam ser mais trabalhadas.
b) Marcar os blocos de trechos/frases a serem ditados a cada vez com as barras inclinadas (/).
c) Realizar a leitura do texto, que já deve ter sido feita em momento anterior, retomando a compreensão de maneira colaborativa. Para isso, tenha uma breve conversa com os (as) estudantes para saber até que ponto eles (as) compreenderam o texto.
d) Ditar o texto com base na marcação com as barras, repetindo o trecho completo, se for preciso, 
e não palavra por palavra.
e) Durante o ditado, faça perguntas com o objetivo de interiorizar a dúvida. Em seguida, ouça as dúvidas espontâneas da turma, discutindo a forma de grafar e criando justificativas até chegar à escrita convencional, que deve ser anotada para que todos confiram a grafia. Exemplo com base em um trecho extraído do livro Marcelo, marmelo, martelo, de Ruth Rocha:

“Uma vez, Marcelo cismou com o nome das coisas [...]”
 
Estudante: — É vez ou veiz?
Professor: — O que vocês acham? Quem escreveu diferente? Como podemos saber o que é correto?
Estudante: — Podemos ouvir novamente e pensar em “Era uma vez”, em que aparece a mesma palavra vez, escrita com Z e sem o I.

f) Após essa atividade, na próxima vez em que solicitar produção de textos, circule pela sala e faça intervenções que achar pertinentes para que os (as) estudantes revisem possíveis erros de grafia, sem, no entanto, deixar de enfatizar a revisão dos aspectos discursivos (ausência de informações, incompatibilidade com as características do gênero etc.), que são prioridades nesses momentos de revisão.  


SUGESTÕES DE FONTES PARA O (A) PROFESSOR (A)

ARAÚJO, P. A hora de ensinar ortografia. In: Nova Escola.
Disponível em:  <https://novaescola.org.br/conteudo/325/a-hora-de-ensinar-ortografia>

BRÄKLING, K. L. Orthographia: por um ensino reflexivo. In: Veras. São Paulo, 2011.

MORAIS, A. G. de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2003.

____ (Org.). O aprendizado da ortografia. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. 

SUGESTÕES PARA VERIFICAR E ACOMPANHAR A APRENDIZAGEM DOS (AS) ESTUDANTES

1. Pautas de observação
Acompanhe a aprendizagem dos (as) estudantes durante toda a sequência por meio de pautas de observação. Você pode criar uma tabela ou uma planilha com os nomes dos (as) estudantes e elaborar colunas com os critérios de avaliação (na sugestão proposta a seguir, foram excluídas as palavras regulares diretas por se considerar que a ocorrência de erros no momento de grafá-las tem menor incidência no 6º ano; contudo, se for necessário para a turma, insira esse critério na análise das produções). Registre o tipo de “erro” cometido pelos (as) estudantes, visto que o critério é amplo e envolve vários tipos de ocorrência.


Observe o desempenho dos (as) estudantes também nas atividades de produção de texto ou em novos ditados. Faça um registro para avaliar o uso de procedimentos de revisão ortográfica e os tipos de erro que ainda cometem para organizar o trabalho para o próximo bimestre.

2. Proposta de autoavaliação
Como atividade de autoavaliação, pode ser feito um novo ditado, selecionando um trecho de texto já conhecido, com destaque para as questões ortográficas já trabalhadas na sequência. 
Depois de realizado o ditado, entregue uma cópia do texto aos (às) estudantes. Caso utilize um texto do livro didático, solicite a eles (as) que o consultem e confiram os acertos e os erros. De posse desses dados, oriente a produção de um comentário reflexivo de autoavaliação, apontando o que eles (as) já sabem e o que ainda precisam de auxílio para grafar corretamente.

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